Leilão do Tecon 10 pode sair caro para o Brasil
Ex-ministro da Fazenda alerta sobre a restrição de incumbentes no leilão do Tecon 10. Para ele, a medida afasta operadores experientes e pode comprometer a logística brasileira.

“Eficiência nasce da competição qualificada, não da exclusão precipitada”, essa frase resume a opinião do economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, sobre o caso Tecon Santos 10. Em artigo, ele afirma que a medida restritiva proposta pela ANTAQ reduziria a atratividade do certame e afastaria grupos experientes, elevando riscos jurídicos e operacionais que podem comprometer o sucesso de um projeto que é essencial para a logística do país.
Para o economista, o modelo mais produtivo do leilão é aquele que permite a participação de todos os competidores que atendam a critérios objetivos, com desinvestimento obrigatório apenas se um incumbente vencer. Nóbrega vê o Tecon Santos 10 como uma chance de consolidar um modelo de concessão moderno e competitivo, que utilize a regulação de forma inteligente para priorizar a eficiência dos projetos.